SENGE-MG EXIGE O CANCELAMENTO DO CRD N° 132/24 E O FIM DAS DEMISSÕES

Na tarde do dia 8/4/24, o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) e as demais entidades de categoria diferenciada estiveram na Copasa para reunião com o comitê de relações
sindicais pra tratar das recentes demissões, especialmente os sete engenheiros demitidos, referentes à Comunicação Externa nº 070/24-PRE e ao Comunicado de Resolução de Diretoria – CRD n°
132/24.


O Senge-MG e todos os demais sindicatos presentes demonstraram repúdio às práticas da atual diretoria da Copasa e a todos os atos praticados, principalmente com a decisão das recentes demissões dos empregados públicos concursados, em virtude da aprovação do CRD n° 132/2 4 demostrando ser a pior diretoria da Companhia de todos os tempos. O Senge-MG e as demais entidades afirmaram,veemente, à Superintendente de Pessoas, Glenda Arthuzo, e aos demais representantes da empresa que consideram que as recentes demissões ilegais e incompatíveis com uma empresa com o tamanho e a importância da Copasa para o Estado e para o Povo Mineiro.


Enfatizaram, ainda, que a Companhia descumpriu o Acordo Coletivo de Trabalho que firmou com as entidades e que a atual gestão da empresa se colocou em litígio não somente com os sindicatos, mas como todos os empregados, desrespeitando de forma vergonhosa a história e a cultura da empresa
sob a falsa alegação de adesão às novas práticas de mercado.


Ademais, durante a reunião as entidades combateram os argumentos financeiros trazidos pela Companhia, uma vez que a Empresa obteve um Lucro Líquido de R$ 1,75 bilhão em 2023, e seu Conselho aprovou a distribuição de R$ 1,010 bilhão de dividendos para os acionistas naquele ano, dos quais R$ 372,4 milhões referem-se a dividendos extraordinários. Parece que a atual gestão da empresa esqueceu
qual é seu maior patrimônio, SEUS EMPREGADOS, agora açoitados e desmoralizados com as terceirizações, precarização dos serviços, falta de investimentos e sucateamento da empresa
impostos pela atual gestão, para forçar sua privatização, através de medidas irresponsáveis e
levianas. A quem serve retirar esse dinheiro do setor de saneamento? Transferir para bancos, enquanto
cria um péssimo clima interno e piora a imagem da Empresa na sociedade.


O desrespeito com seus TRABALHADORES faz parte de um projeto fracassado em todos os países
que adotaram a mesma postura que bonifica acionistas e diretores. A fórmula já é amplamente documentada, contempla a competição e desunião entre os trabalhadores, além de criar enormes
passivos para o Estado, para toda a sociedade, para o Saneamento e para os cofres da Empresa.
Mais uma vez indagamos: Afinal a quem serve retirar todo esse dinheiro do setor de saneamento?


Diante de tudo o que foi exposto, o Senge-MG reitera seu compromisso com a categoria, com o povo mineiro e com a engenharia, esclarecendo que tomará todas as medidas cabíveis buscando coibir os atos praticados pela atual gestão, e convoca todos os trabalhadores e a sociedade para
se juntarem nessa luta de uma causa justa. A Copasa é um patrimônio do povo mineiro.

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