Uma luz no final do túnel, que pode mostrar a saída para resolver de vez a dívida de Minas Gerais com a União

Assim, diversas entidades que fazem a luta contra o famigerado Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do governo de Minas estão vendo a possibilidade do presidente Lula (PT) receber uma proposta alternativa sobre essa matéria e apontar a resolução para esse problema.

A expectativa é de que isso ocorra o mais breve possível. O Sindicato de Engenheiros de Minas (Senge-MG) vê com bons olhos esse cenário e apoia a iniciativa de uma solução que não penalize os servidores públicos, muito menos privatize as estatais. Trata-se de um novo caminho para que Minas Gerais consiga negociar e pagar os R$ 165 bilhões que deve à União.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) é quem fará a entrega deste plano ao presidente Lula. No último dia 16 de novembro, Pacheco recebeu o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), e lideranças parlamentares para discutir sobre essas possibilidades. Desse encontro também participou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que representa Minas Gerais no governo Lula.

O Senge-MG, que tem participado de várias iniciativas e lutas contra o RRF no Estado, espera que essa proposta que chega à Lula seja a solução, em definitivo, para sanar essa dívida.

É de conhecimento amplo que a adesão ao Regime como defende o governador de Minas só irá postergar a dívida, que crescerá substancialmente nos próximos anos.

A proposta que o senador Rodrigo Pacheco, em diálogo com a Assembleia mineira, formatou é uma solução frente à inércia do governador Romeu Zema. Além de se esquivar de conversar com o governo Lula, ele busca o caminho mais fácil e, ao mesmo tempo, mais tortuoso para o Estado, pois não quita a dívida e ainda penaliza o funcionalismo público.

Se o RRF for aprovado serão 9 anos de salários dos servidores congelados e empresas como a Cemig, Copasa e Gasmig privatizadas e milhares de pessoas prejudicadas.

Em Minas, tem acontecido uma grande resistência do funcionalismo púbico, com atos, vigílias e manifestações junto aos deputados e às deputadas, com um trabalho muito presente e efetivo do Bloco de Oposição ao governo, Democracia e Luta na ALMG, no sentido de fazer a obstrução da pauta e impedir que o PL 1.202/19, de adesão ao RRF tramite, avance e seja aprovado. Neste sentido, o Senge-MG se soma à luta das entidades que representam o funcionalismo público e reforça o coro do “Não ao RRF já!” Esse projeto precisa sair de cena

#ResistiraoRRFéPreciso

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