Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto Paraná, a pedido da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelou um cenário preocupante quanto à percepção dos profissionais de engenharia no país. O estudo, que envolveu 312 engenheiros e engenheiras em 46 municípios brasileiros, destacou a falta de reconhecimento e visibilidade do trabalho desses profissionais. Segundo os dados levantados, a maioria dos entrevistados (81,4%) considera que há uma escassez de reconhecimento e visibilidade para sua área de atuação.
Para reverter essa realidade, a pesquisa propõe uma série de medidas, incluindo campanhas de conscientização para o público em geral sobre a importância e diversidade das áreas de atuação dos engenheiros, realização de eventos e feiras para destacar projetos e inovações desenvolvidos por eles, e incentivo à participação em associações profissionais e grupos de networking.
A pesquisa também abordou a percepção da população em geral sobre os profissionais de engenharia, revelando que, embora uma parcela considerável (68,1%) reconheça a falta de visibilidade e reconhecimento, a maioria ainda reconhece o impacto da engenharia em seu cotidiano. No entanto, há espaço para melhorias na comunicação e divulgação das contribuições dos engenheiros para a sociedade.
No que diz respeito aos desafios enfrentados pelos profissionais de engenharia, a pesquisa identificou questões como salários abaixo do esperado, requisitos rigorosos para as vagas de trabalho e falta de apoio profissional. Para superar tais obstáculos, é recomendada a implementação de programas de mentoria, estratégias de comunicação e divulgação, acesso a oportunidades de estágio e programas de trainee, além de advocacia por igualdade de gênero e inclusão no ambiente de trabalho.
O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais(Senge/MG) colabora na divulgação desta pesquisa destacando a importância de projetos que visem à valorização e ao reconhecimento dos engenheiros em Minas Gerais. O Sindicato continuará dedicado a promover ações que melhorem as condições laborais, a remuneração e o status profissional dos:as engenheiros/as no estado, além de seguir buscando a equidade de gênero no campo da engenharia.
A pesquisa pode ser lida através do link: https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2024/03/parana-pesquisa-cbic.pdf
*Fonte: ASCOM Senge/MG com informações da CBIC