Em meio ao debate sobre a urgente reestatização da Eletrobras, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge/MG) expressa sua preocupação com os impactos negativos decorrentes da privatização do setor elétrico. No dia 6/2/24, durante o programa Engenharia e Desenvolvimento, do canal Arte Agora, o diretor do Senge/RJ, Agamenon Oliveira e o presidente do Clube de Engenharia, Marcio Girão, destacaram que a venda do Grupo Eletrobras representa não apenas um grave retrocesso, mas, também uma ameaça direta à soberania nacional e ao desenvolvimento tecnológico do país.
O Senge/MG ressalta a importância estratégica do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) para o avanço científico e tecnológico do Brasil. A possível perda do Cepel, um dos principais centros de pesquisa em energia elétrica da América Latina, não apenas comprometeria décadas de avanços, mas também representaria um duro golpe para a capacidade de inovação do país em um momento fundamental de transição energética.
Além disso, o Sindicato reforça a necessidade de reverter a privatização da Eletrobras para garantir que os recursos gerados pelo setor elétrico sejam reinvestidos no desenvolvimento científico, tecnológico e social do Brasil. A venda da empresa, como apontado pelos especialistas, beneficia apenas um grupo restrito de interesses financeiros, enquanto compromete o papel do Estado em promover o bem-estar da sociedade e o progresso nacional. Diante disso, o Senge/MG pede que as autoridades priorizem a reestatização da Eletrobras como uma medida essencial para proteger os interesses e o futuro do país.
Fonte: ASCOM Senge com informações da FISENGE