A profissão de engenheiro continua sendo desvalorizada pelo Governo de Minas Gerais. Isso já vem de longos anos e nada parece sensibilizar os gestores estaduais para mudar de postura.
Sexta-feira, dia 22 de outubro, foi a vez da Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag) divulgar o Edital 01/2021 para a realização do Processo Seletivo Simplificado para contratação, por tempo determinado, de vários profissionais, sendo três deles engenheiros.
O salário para engenheiros varia de R$1.776,85 por 30 horas semanais, a R$2.292,09 para 40 horas. São apenas três vagas, mas o suficiente para ratificar o absoluto descaso para com a profissão por parte do poder público estadual.
Ainda que a Lei Federal nº 4950 –A/66, que determina o pagamento do salário mínimo profissional dos engenheiros, não se aplique aos servidores públicos, mas apenas aos contratados em regime celetista, o Senge-MG e o Crea-MG sempre lutaram para que estes valores sirvam de referencial para atrair e reter bons profissionais nos quadros públicos, o que influencia diretamente a qualidade e a continuidade dos serviços e obras entregues à população.
A prova de que isso é possível é que vários munícipios do Estado já praticam o SMP como referência para remunerar os profissionais da Engenharia. Um exemplo disso foi a ação do Senge-MG, junto à Prefeitura de Contagem que, contando com a sensibilidade de três gestões municipais diferentes, levou ao reconhecimento do papel estratégico da engenharia para o desenvolvimento econômico e social da cidade e, consequentemente, à remuneração justa a partir do salário mínimo profissional a todos os profissionais do setor concursados.
A cidade não faliu por isso. O que mostra que valorizar profissionais e profissões cabe muito bem em toda e qualquer boa gestão por criar vínculos mútuos de respeito e reconhecimento.
Pena que o Governo Estadual continua pensando diferente disso. Mas Senge-MG e Crea-MG continuarão trabalhando para que o executivo estadual mude de postura e tome a iniciativa de enviar projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais criando a carreira de engenheiros e garantindo remuneração digna para os profissionais da área. Ou seja, cabe única e exclusivamente ao executivo estadual por fim a remunerações irrisórias como a do Edital 001/2021 da Seplag-MG.
A profissão de engenheiro continua sendo desvalorizada pelo Governo de Minas Gerais. Isso já vem de longos anos e nada parece sensibilizar os gestores estaduais para mudar de postura.
Sexta-feira, dia 22 de outubro, foi a vez da Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag) divulgar o Edital 01/2021 para a realização do Processo Seletivo Simplificado para contratação, por tempo determinado, de vários profissionais, sendo três deles engenheiros.
O salário para engenheiros varia de R$1.776,85 por 30 horas semanais, a R$2.292,09 para 40 horas. São apenas três vagas, mas o suficiente para ratificar o absoluto descaso para com a profissão por parte do poder público estadual.
Ainda que a Lei Federal nº 4950 –A/66, que determina o pagamento do salário mínimo profissional dos engenheiros, não se aplique aos servidores públicos, mas apenas aos contratados em regime celetista, o Senge-MG e o Crea-MG sempre lutaram para que estes valores sirvam de referencial para atrair e reter bons profissionais nos quadros públicos, o que influencia diretamente a qualidade e a continuidade dos serviços e obras entregues à população.
A prova de que isso é possível é que vários munícipios do Estado já praticam o SMP como referência para remunerar os profissionais da Engenharia. Um exemplo disso foi a ação do Senge-MG, junto à Prefeitura de Contagem que, contando com a sensibilidade de três gestões municipais diferentes, levou ao reconhecimento do papel estratégico da engenharia para o desenvolvimento econômico e social da cidade e, consequentemente, à remuneração justa a partir do salário mínimo profissional a todos os profissionais do setor concursados.
A cidade não faliu por isso. O que mostra que valorizar profissionais e profissões cabe muito bem em toda e qualquer boa gestão por criar vínculos mútuos de respeito e reconhecimento.
Pena que o Governo Estadual continua pensando diferente disso. Mas Senge-MG e Crea-MG continuarão trabalhando para que o executivo estadual mude de postura e tome a iniciativa de enviar projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais criando a carreira de engenheiros e garantindo remuneração digna para os profissionais da área. Ou seja, cabe única e exclusivamente ao executivo estadual por fim a remunerações irrisórias como a do Edital 001/2021 da Seplag-MG.
Belo Horizonte, 27 de outubro de 2021