A expectativa para a reunião no Tribunal Regional do Trabalho na tarde desta segunda-feira (24) era a homologação do acordo para a criação do novo plano de saúde aprovado em assembleias com ativos e aposentados na última semana. O Ministério Público já havia divulgado parecer favorável.

No entanto, o Sindisul interveio no processo ao entrar como terceiro interessado e solicitar a não homologação do nosso acordo — mesmo já tendo seu próprio acordo homologado, à revelia das entidades parceiras. Além disso, a entidade pediu a reabertura da janela de migração para seu novo plano de saúde, com prazo estendido até o fim de 2025.

Entre as razões apresentadas, o sindsul acusou as entidades de “má-fé na divulgação, com intuito de ludibriar e macular a escolha do beneficiário” . Em outro trecho descrevem a previsão de aporte futuro aos trabalhadores ativos como “enriquecimento ilícito”. Nossa indignação só aumenta com essa atitude, pois realizamos assembleias para decidir enquanto eles tudo fizeram a portas fechadas.

O resultado é dificultar e atrasar o processo aprovado pelos beneficiários, causando adoecimentos e prejuízos as famílias.

Nova audiência foi marcada para o dia 2 de dezembro, quando esperamos a homologação do acordo aprovado pela categoria.