A FEM/CUT-MG, a FITMETAL e a FEMETALMG, representando os Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Minas Gerais, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge/MG) e outros sindicatos protocolaram, nesta quarta-feira, 3/8/23, na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), a pauta de reivindicações da negociação coletiva de 2023/24, do setor metalúrgico de Minas Gerais.
A advogada, Lorena Cardoso, assessora jurídica do Senge/MG, destacou a importância da pauta conjunta, o que reforça a luta coletiva e a possibilidade de avanços de direitos para toda a base representada. “Essa negociação é uma das poucas que, de fato, as categorias diferenciadas conseguem unificar numa pauta única. Na pauta específica dos engenheiros, o reajuste de fato, sem faixa de corte e sem parcelamento veio muito forte nas nossas assembleias. Então, essa será a nossa principal reivindicação junto com o salário mínimo profissional.”
Geraldo Valgas, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem, disse que essa negociação, cuja data-base é outubro, atingirá mais de 250 mil metalúrgicos no Estado, que anseiam por valorização profissional e melhores salários.
Os presidentes da FEM/CUT, Marco Antônio de Jesus, da FITMETAL, Alex Santos Custódio e da FEMETAL, Ernani Geraldo Dias, destacaram que a iniciativa das federações de se unificarem na luta fortalece o todo e, neste sentido, reafirmaram: “sairemos na unidade para avançar nas reivindicações das cláusulas sociais e econômicas.”
Jairo Nogueira, presidente da CUT/MG, também presente, falou da importância da indústria na geração de emprego e renda, lembrando que o país está num momento de recuperação da sua economia com o governo Lula. Aproveitou para cobrar da Fiemg que ela volte seus olhares para a valorização da classe trabalhadora do segmento produtivo industrial, uma vez que tem priorizado com muita ênfase o segmento minerário.