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MGS reitera contraproposta e o Senge-MG negociará diretamente com o sindicato patronal

Em reunião de mediação ocorrida nessa quarta-feira, 23/4, no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Minas Gerais Administração e Serviços S.A (MGS) ratificou a proposta que já havia sido apresentada anteriormente: reajuste nos salários pelo INPC acumulado até dezembro/2024 (4,77%); reajuste no ticket alimentação/refeição em 7% e manutenção das demais cláusulas do ACT 2024.

A empresa, que é uma sociedade anônima de capital fechado, sob a forma de empresa pública, pertencente ao Governo de Minas Gerais, alegou que, tendo em vista o recente decreto de contenção de gastos do governo mineiro, não poderá oferecer nada além da proposta já ofertada.

Diante do impasse estabelecido, a mediadora do MTE orientou que o Senge-MG busque negociar diretamente com o Sindicato de Empresas de Acervo e Conservação do Estado de Minas Gerais (Seac-MG), a fim de celebrar Convenção Coletiva de Trabalho- CCT, cujo cumprimento será imposto à MGS. Ainda ontem, 23/4, o Senge-MG encaminhou a pauta de reivindicações dos engenheiros e engenheiras, com solicitação de reunião ainda em abril, visando às tratativas de negociação da CCT com o Seac, e aguarda retorno.

Vale lembrar que a MGS teve, a partir de 2016, sua área de atuação ampliada, com a possibilidade de prestar seus serviços, também, em nível federal, além dos estados, distrito federal e municípios.

Conforme balanço e relatório de administração, tornados públicos no dia 3 de abril passado, a MGS encerrou o ano de 2024 com um “lucro líquido recorde” de R$ 87.3 milhões, com crescimento de 23,9% em relação a 2023 (R$ 70,5 milhões). “A curva de crescimento do lucro líquido, superior à de crescimento nas receitas, demonstra a recente evolução da MGS no que tange gestão por resultados”, destacou o documento publicado.

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